A fuga de oito presos das celas 10 e 11 da galeria C foi o estopim no Presídio Regional de Santa Maria na manhã de ontem. O alerta foi dado por volta das 8h, quando os agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe) realizavam a contagem dos detentos. A fuga ocorreu durante a madrugada e não foi percebida pelos agentes e nem pelos policiais da Brigada Militar que reforçam o policiamento na parte externa do complexo prisional. O fato fez com que o delegado regional da Susepe, Rogério Mangini, solicitasse apoio do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar de Santa Maria para a transferência de 50 presos.
Segundo a Susepe, os presos das celas 10 e 11 fizeram um buraco de uma cela para outra e depois cavaram um túnel até a rede de esgoto e saíram pelos fundos da casa prisional da cidade. No local, há indícios também de que eles teriam subido em um portão e andado por cima de arames farpados, já que a área é rodeada de cães. Ainda na tarde de ontem agentes da corregedoria da Susepe chegaram ao Presídio Regional para abrir um procedimento de investigação para apontar como se deu a fuga.
Esta é a primeira crise enfrentada pelo novo delegado, que assumiu o cargo há pouco. Em alto e bom som, Mangini afirmou que a situação já era esperada. “Não é culpa do ex-delegado nem de funcionários. É culpa de um governo que não se preocupou com o que poderia acontecer. É uma herança negativa, mas aos poucos vamos ajeitando tudo. Será um trabalho árduo, mas será feito”, enfatizou.
A galeria C abrigava 125 presos até o momento da fuga e é a ala com maior registro de incidentes do presídio. Nela ficam os presos de maior periculosidade segundo Domacir Corrêa, ex-delegado da Susepe .
Segundo a Susepe, os presos das celas 10 e 11 fizeram um buraco de uma cela para outra e depois cavaram um túnel até a rede de esgoto e saíram pelos fundos da casa prisional da cidade. No local, há indícios também de que eles teriam subido em um portão e andado por cima de arames farpados, já que a área é rodeada de cães. Ainda na tarde de ontem agentes da corregedoria da Susepe chegaram ao Presídio Regional para abrir um procedimento de investigação para apontar como se deu a fuga.
Esta é a primeira crise enfrentada pelo novo delegado, que assumiu o cargo há pouco. Em alto e bom som, Mangini afirmou que a situação já era esperada. “Não é culpa do ex-delegado nem de funcionários. É culpa de um governo que não se preocupou com o que poderia acontecer. É uma herança negativa, mas aos poucos vamos ajeitando tudo. Será um trabalho árduo, mas será feito”, enfatizou.
A galeria C abrigava 125 presos até o momento da fuga e é a ala com maior registro de incidentes do presídio. Nela ficam os presos de maior periculosidade segundo Domacir Corrêa, ex-delegado da Susepe .
Dos 125 detentos, 30 foram levados para a nova penitenciária de Santa Maria, no Distrito de Santo Antão, e que ainda não foi inaugurada. No meio de tarde e cerca de uma hora depois da primeira transferência, os policiais e os agentes começavam a separar os presos que seriam encaminhados para a Penitenciária Modulada de Ijuí, ainda ontem. Conforme Mangini, a galeria foi fechada parcialmente para o local ser reformado. Na noite de ontem, havia 67 presos divididos nas celas com melhores condições e com menos risco de fuga.
Fonte: Jornal A Razão, acesso em 09 fev. 2011
OBS: Conforme informação do canal de notícias R7 , o Presídio Regional de Santa Maria tem capacidade para 250 apenados, mas atualmente se encontram no estabelecimento mais de 500 detentos.
OBS: Conforme informação do canal de notícias R7 , o Presídio Regional de Santa Maria tem capacidade para 250 apenados, mas atualmente se encontram no estabelecimento mais de 500 detentos.
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