NEGRO DE 35
Composição:José Rufino de Aguiar Filho e Clóvis Souza
A negritude trazia a marca da escravidão;
Quem tinha a pele polianga vivia na escuridão;
Desgarrado e acorrentado, sem ter direito a razão.
Castrado de seus direitos não tinha casta nem grei;
Nos idos de trinta e cinco, quando o caudilho era o rei;
E o branco determinava, fazia e ditava a lei.
Apesar de racional, vivia o negro na encerra;
E adagas furavam palas, ensangüentando esta terra;
Da solidão das senzalas tiraram o negro pra guerra;
Peleia, negro! Peleia, pela tua independência!
Semeia, negro! Semeia teus direitos na Querência!
Deixar o trabalho escravo, seguir destino campeiro;
As promessas de igualdade aos filhos no cativeiro;
E buscando liberdade o negro se fez guerreiro.
O tempo nas suas andanças viajou nas asas do vento;
Fez-se a paz, voltou a confiança, renovaram pensamentos;
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos.
Veio a lei Afonso Arinos cultivando outras verdades;
Trouxe a semente do amor para uma safra de igualdade;
Porque o amor não tem cor, sem cor é a fraternidade.
Peleia, negro! Peleia, pela tua independência!
Semeia, negro! Semeia teus direitos na Querência!
Composição:José Rufino de Aguiar Filho e Clóvis Souza
A negritude trazia a marca da escravidão;
Quem tinha a pele polianga vivia na escuridão;
Desgarrado e acorrentado, sem ter direito a razão.
Castrado de seus direitos não tinha casta nem grei;
Nos idos de trinta e cinco, quando o caudilho era o rei;
E o branco determinava, fazia e ditava a lei.
Apesar de racional, vivia o negro na encerra;
E adagas furavam palas, ensangüentando esta terra;
Da solidão das senzalas tiraram o negro pra guerra;
Peleia, negro! Peleia, pela tua independência!
Semeia, negro! Semeia teus direitos na Querência!
Deixar o trabalho escravo, seguir destino campeiro;
As promessas de igualdade aos filhos no cativeiro;
E buscando liberdade o negro se fez guerreiro.
O tempo nas suas andanças viajou nas asas do vento;
Fez-se a paz, voltou a confiança, renovaram pensamentos;
A razão venceu a lança e apagou ressentimentos.
Veio a lei Afonso Arinos cultivando outras verdades;
Trouxe a semente do amor para uma safra de igualdade;
Porque o amor não tem cor, sem cor é a fraternidade.
Peleia, negro! Peleia, pela tua independência!
Semeia, negro! Semeia teus direitos na Querência!
UM EXCELENTE DOMINGO A TODOS E A TODAS!
- Para assistir, no YouTube, "Negro de 35" na interpretação de César Passarinho, clique aqui.
- Sobre o espaço "Mateando e musiqueando", clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário