domingo, 4 de dezembro de 2011

OAB RECOMENDA 2011: Diminui o número de faculdades gaúchas com selo de qualidade da OAB

Dado que chama a atenção na lista de cursos agraciados com o selo de qualidade OAB Recomenda 2011 é que diminuiu sensivelmente o número de cursos de direito gaúchos recomendados pela entidade.

Vejamos.

Na edição 2007-2010 do OAB Recomenda a lista de instituições gaúchas qualificadas com o selo, era a seguinte:


  • Centro Universitário Ritter dos Reis – Canoas
  • Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Rio Grande
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Porto Alegre
  • Universidade de Passo Fundo – Carazinho
  • Universidade de Passo Fundo – Passo Fundo
  • Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul
  • Universidade Federal de Pelotas – Pelotas
  • Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre
  • Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Erechim
  • Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Frederico Westphalen


Na última edição da avaliação (2011), recentemente divulgada pela entidade, foram recomendados apenas cinco cursos no Rio Grande do Sul, a saber:

  • Centro Universitário Franciscano - UNIFRA – Santa Maria
  • Fundação Universidade Federal do Rio Grande – Rio Grande
  • Universidade Federal de Pelotas – Pelotas
  • Universidade Federal de Santa Maria – Santa Maria
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre


Dessa forma, percebe-se a redução de instituições gaúchas recomendadas de 11 (onze) para 05 (cinco), relevando destacar a saída dos cursos de direito da Universidade de Passo Fundo, do Centro Universitário Ritter dos Reis e da renomada Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

A única instituição privada gaúcha a receber o selo de qualidade da OAB foi a UNIFRA de Santa Maria, a qual figura pela primeira vez na listagem da entidade.

Assim, o selo "OAB Recomenda RS" torna-se uma lista quase que exclusiva de instituições públicas, quatro das cinco são federais, demonstrando o desempenho superior das instituições públicas  sobre as privadas na avaliação. Reafirma-se assim a qualidade do ensino público superior apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelas instituições federais (bibliotecas desatualizadas, déficit de professores, déficit de investimentos em pesquisa e extensão, entre outras).




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